Rossi brilha em decisão histórica e leva Flamengo ao tetra da Libertadores

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Rossi brilha em decisão histórica e leva Flamengo ao tetra da Libertadores

Na noite de sábado, 29 de novembro de 2025, o Estádio Monumental em Lima virou um templo do futebol sul-americano. O Clube de Regatas do Flamengo conquistou seu quarto título da Copa Libertadores Lima com uma vitória por 1 a 0 sobre o Sociedade Esportiva Palmeiras. Mas o herói não foi o marcador — Danilo, o zagueiro que abriu o placar aos 37 minutos. O verdadeiro arquiteto da vitória foi um goleiro argentino cujo nome ecoou por toda a América Latina: Agustín Ezequiel Rossi, de 29 anos. Ele não apenas defendeu, ele segurou o título com as mãos — e com o coração.

Uma final decidida por uma única defesa — e nove limpos

O jogo foi intenso, físico, quase um duelo de titãs. O Palmeiras pressionou, criou chances, e no 67º minuto, o atacante colombiano Gustavo Scarpa teve o que parecia ser um gol de certeza. De frente para a meta, com o goleiro quase de costas, o chute foi rasteiro, potente. Foi aí que Rossi fez o que nenhum outro goleiro da competição conseguiu: reagiu como um homem que tem algo a provar. Um reflexo quase sobrenatural, a mão esquerda desviando a bola por milímetros. O estádio inteiro ficou em silêncio. O técnico Filipe Luis, ex-jogador espanhol que comanda o Flamengo desde janeiro de 2024, depois confessou: “Essa defesa salvou o título. Não era só técnica — era alma.” E não foi um acidente. Rossi terminou a Copa Libertadores com nove vitórias consecutivas sem sofrer gols. Nenhum goleiro na história da competição havia feito isso. O sistema Rating de Impacto da 365Scores, que mede influência real em campo — defesa, ataque, posicionamento — o classificou como o jogador mais impactante da final: 42,60 de índice de goleiro. Para efeitos de comparação: o melhor zagueiro teve 4,30 e o melhor atacante, 14,50. Rossi não jogou como um goleiro. Jogou como um capitão com luvas.

Choro no microfone: o pai que não estava lá, mas estava em tudo

Quando o apito final soou, Rossi caiu de joelhos. Não por cansaço. Por alívio. Por memória. No microfone da jornalista argentina Diego Spotorno, ele tentou falar. A voz tremia. “Bueno, lamentablemente mi papá me acompañó, no físicamente, pero la verdad que para mí fue increíble...” Ele parou. Respirou fundo. “Se me vienen un millón de recuerdos... Estoy seguro que él estaría muy orgulloso de lo que soy hoy en día, como padre también.” Seu pai, falecido em junho de 2020, era seu maior torcedor. Rossi, que cresceu em La Plata, dizia que toda vez que entrava em campo, sentia o olhar dele. Naquela noite, em Lima, ele levou o pai consigo — na camisa, no grito, no silêncio que precedeu o choro. Sua esposa, Camila Gambina, seu filho Mateo, de três anos, sua mãe Silvia e os sogros, todos de Buenos Aires, choraram junto. Não era só um título. Era um pacto.

Dobradinha histórica: Libertadores e Brasileirão no mesmo ano

Quatro dias depois, no Maracanã, o Flamengo fechou o ciclo. Derrotou o Ceará por 1 a 0 e conquistou seu sétimo título do Brasileirão Série A — o primeiro desde 2019 a vencer a Libertadores e o campeonato nacional no mesmo ano. Foi uma conquista que não tinha nome. Só história. Rossi, que chegou ao Flamengo em julho de 2023 por €8,5 milhões vindo do Boca Juniors, virou lenda em menos de dois anos. Antes disso, passou pelo River Plate sem jogar, e salvou o Fortaleza da queda em 2022, sob o comando de Martín Palermo. Agora, ele é o novo símbolo da equipe. Na manhã de domingo, 30 de novembro, mais de 250 mil pessoas encheram o Maracanã para celebrar. O presidente Rodolfo Landim subiu ao palco e anunciou: “Agustín assinou extensão até 31 de dezembro de 2028. Salário: R$1,2 milhão por mês.” O que isso significa? Que o Flamengo não apenas ganhou uma taça. Comprou segurança. Construiu uma era.

O próximo desafio: Real Madrid e o mundo

Com o título da Libertadores, o Flamengo garantiu vaga na Copa Intercontinental da FIFA Doha, em 18 de dezembro de 2025. O adversário? O Real Madrid CF, campeão da Champions League 2024-2025. Um duelo de lendas. Um teste de verdade. Rossi, que enfrentou o melhor ataque da América do Sul, agora terá que parar Vinícius Jr., Bellingham e o espetáculo europeu.

Por que isso importa?

Porque o futebol não é só gols. É emoção. É sacrifício. É um goleiro que, com um gesto, transforma um jogo em legado. Rossi não é só o melhor da final. Ele é o símbolo de que, mesmo em um mundo de jogadores caros e contratos milionários, o coração ainda decide. E quando o coração fala em espanhol, mas joga em português, o mundo escuta.

Frequently Asked Questions

Por que o índice de impacto de Rossi foi tão alto se ele não marcou gol?

O sistema Rating de Impacto da 365Scores mede a influência real em campo, não apenas gols ou assistências. Rossi teve 42,60 de índice de goleiro — o mais alto da final — por suas nove vitórias consecutivas sem sofrer gols, três defesas decisivas na final e a estabilidade que deu confiança à defesa. Sem ele, o Flamengo provavelmente teria sofrido pelo menos um gol. Sua presença alterou o jogo inteiro, mesmo sem tocar a bola em ataque.

Qual é a importância histórica de o Flamengo vencer Libertadores e Brasileirão no mesmo ano?

É um feito raro. O último clube brasileiro a conquistar os dois títulos no mesmo ano foi o Palmeiras, em 2019. Antes disso, só o Corinthians em 2012. O Flamengo, que tem 129 anos de história, só havia feito isso duas vezes antes: em 1981 e 1982. Vencer em 2025 coloca o clube entre os grandes da história do futebol sul-americano, reforçando seu status como potência continental.

Rossi já jogou por outros clubes importantes antes do Flamengo?

Sim. Rossi começou no River Plate, mas não estreou na equipe principal. Foi emprestado ao Fortaleza em 2022, onde foi peça-chave para evitar o rebaixamento, com 14 jogos sem sofrer gols. Depois, foi contratado pelo Boca Juniors em 2018, onde se consolidou como titular e venceu a Copa da Liga Argentina em 2021. Sua transferência para o Flamengo, por €8,5 milhões, foi vista como um risco — hoje, é considerada uma das melhores contratações da história do clube.

O que o contrato de Rossi até 2028 significa para o futuro do Flamengo?

Significa estabilidade. Com 29 anos, Rossi está no auge e será a referência defensiva por pelo menos mais três temporadas. Com o salário de R$1,2 milhão por mês, ele é o goleiro mais bem pago da América do Sul — o que atrai patrocinadores e aumenta o valor da marca do clube. Além disso, sua liderança no vestiário é essencial para a formação de jovens como Lucas Paquetá e Endrick, que veem nele um exemplo de profissionalismo e emoção.

Como o Flamengo se prepara para enfrentar o Real Madrid na Copa Intercontinental?

A diretoria já iniciou treinos específicos em altitude, com foco em recuperação e contra-ataque rápido. O técnico Filipe Luis estuda os últimos jogos do Real Madrid, especialmente como eles atacam os goleiros com movimentos laterais. Rossi, que enfrentou atacantes como Scarpa e Pedro, diz estar pronto: “Se eles jogam bonito, nós vamos jogar com alma.” A partida em Doha será o primeiro confronto direto entre um clube sul-americano e um europeu desde 2022, e o mundo inteiro estará olhando.

O que o choro de Rossi revela sobre o futebol moderno?

Revela que, apesar da comercialização e das redes sociais, o futebol ainda é um lugar onde a emoção humana vence o marketing. Rossi não fez um discurso de marketing. Ele chorou por um pai que não estava lá. Isso toca mais do que qualquer campanha publicitária. Ele representa o futebol como deveria ser: uma jornada, não um produto. E isso, mais que qualquer título, é o que faz o Flamengo — e o futebol — durar.

2 Comentários

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    Mauricio Santos

    dezembro 5, 2025 AT 21:20
    Essa história toda é pura propaganda do Flamengo... Rossi? Que defesa? O Palmeiras tava de sacanagem! E esse tal de Rating de Impacto? Sério? Isso foi feito por um bot de torcedor!
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    Helton Aguiar

    dezembro 6, 2025 AT 04:24
    O que acontece quando o coração se torna a única ferramenta que importa num mundo que só valoriza números, contratos e estatísticas? Rossi não salvou um jogo... ele resgatou a alma do futebol. Essa defesa não foi técnica, foi existencial. É o momento em que o homem se torna símbolo - e o símbolo, eterno. Aí você vê o choro dele e entende: o futebol não é um esporte, é um ritual de memória, dor e amor que só os verdadeiros entendem.

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