Quando Mariana Becker, repórter da Band retomou as transmissões da Band no GP de SingapuraMarina Bay, o clima de tensão que havia pairado sobre a cobertura in loco começou a esfriar.
Contexto da cobertura da Fórmula 1 no Brasil
A Band é a emissora oficial da Fórmula 1 no país desde 2022, pagando direitos de transmissão, produção de conteúdo e, claro, o repasse de verbas para a equipe que trabalha nas pistas. Até então, a cobertura tinha sido considerada exemplar, com Julianne Cerasoli, ex‑produtora da rede, coordenando a operação de bastidores.
Entretanto, a temporada 2025 trouxe seu primeiro grande teste: o 18º Grande Prêmio, realizado em um circuito noturno que nunca dorme, exigia logística complexa, cinegrafista especializado e produção local. Foi aí que o revés financeiro começou a aparecer.
Detalhes da crise financeira da Band
Segundo informações divulgadas pelo Motorsport.com na sexta‑feira, 3 de outubro, o problema era simples mas grave: a emissora não transferiu o valor acordado para a equipe de produção que deveria estar em Singapura.
Julianne explicou que o impasse "impediu" a presença do cinegrafista, do produtor e de parte do staff. Apenas a repórter conseguiu embarcar antes do bloqueio de pagamento. “Sem o repasse, a equipe ficaria à deriva, sem equipamentos e sem condições de cobrir a categoria em tempo real”, disse Cerasoli em entrevista ao portal.
Enquanto isso, a própria Mariana Becker já estava nos boxes, tirando fotos com o piloto brasileiro da Sauber. Em seu Instagram, postou ao lado de Gabriel Bortoleto, que havia conseguido a 16ª posição no grid.
O retorno de Mariana Becker ao GP de Singapura
Após um ultimato de 30 horas – prazo dado pela organizadora do evento para que a Band honrasse seus compromissos – a emissora finalmente chegou a um acordo. O dinheiro foi liberado e a cobertura voltou ao normal já no sábado, com o terceiro treino livre (TL3) e a classificação.
Como a equipe completa ainda não estava disponível, Becker trabalhou com um cinegrafista próprio da própria FIA, o que garantiu imagens ao vivo para os telespectadores brasileiros. “Foi um alívio enorme estar de volta, mas ainda sinto que precisamos melhorar a estrutura para as próximas etapas”, comentou a repórter durante a transmissão.
Reações e declarações
Julianne Cerasoli, que acompanhou a negociação nos bastidores, afirmou que “o medo era de que a Band não conseguisse manter a presença in loco até o final da temporada”. Ela destacou ainda que a emissora está revisando contratos e processos internos para evitar nova recorrência.
Um porta‑voz da Band, que preferiu permanecer anônimo, garantiu que “as lições aprendidas em Singapura serão aplicadas imediatamente nas próximas corridas, como em Abu Dhabi e no Grand Prix de Japão”.
Os fãs, por sua vez, manifestaram alívio nas redes sociais. Hashtags como #BeckerDeVolta e #BandF1 ganharam tração, com mensagens de apoio ao trabalho da jornalista e críticas à falta de transparência financeira.
Impactos para a temporada 2025
A resolução do impasse garante que a transmissão da Fórmula 1 continue completa para o público brasileiro, o que tem implicações diretas nos contratos publicitários e na audiência da Band. Dados da Kantar IBOPE apontam que a cobertura ao vivo da F1 costuma atrair cerca de 2,3 milhões de espectadores por corrida.
Além disso, a situação serviu de alerta para outras emissoras que dependem de produção externa. A possibilidade de atrasos nos repasses pode afetar não só a qualidade das imagens, mas também a segurança da equipe que trabalha em circuitos de alta velocidade.
Próximos passos e expectativas
Para o restante do calendário, a Band prometeu normalizar a presença de cinegrafistas, produtores e técnicos em todas as etapas. Um cronograma interno foi divulgado, incluindo reuniões quinzenais de orçamento com a equipe de jornalismo esportivo.
Se tudo correr como planejado, a cobertura da última corrida da temporada, em Abu Dhabi, deverá ser a mais completa dos últimos anos, com equipe completa, recursos de realidade aumentada e entrevistas exclusivas nos paddocks.
Perguntas Frequentes
Como o impasse financeiro afetou a cobertura da F1 no Brasil?
A falta de repasse impediu a presença de cinegrafista e produtor no GP de Singapura, reduzindo a cobertura ao que apenas a repórter pôde fazer, com imagens limitadas e sem bastidores ao vivo.
Quem foi o responsável por resolver a situação?
O acordo foi viabilizado após intervenções de Julianne Cerasoli, que atuou como mediadora entre a Band e a organização da F1, e a liberação de recursos financeiros feita pela diretoria da emissora.
Qual a relação de Mariana Becker com o piloto Gabriel Bortoleto?
Durante a visita aos boxes, Becker tirou uma foto ao lado de Bortoleto, reforçando a cobertura dos talentos brasileiros na F1. O piloto, por sua vez, elogiou a repercussão do trabalho da jornalista nas redes sociais.
O que a Band prometeu para as próximas etapas da temporada?
A emissora garantiu que vai normalizar o pagamento de todas as equipes de produção, garantir a presença de cinegrafistas em cada circuito e investir em tecnologia de transmissão, como realidade aumentada, para melhorar a experiência do telespectador.
Como os fãs de F1 no Brasil reagiram ao retorno da cobertura?
As redes sociais explodiram em apoio: #BeckerDeVolta e #BandF1 foram tendências no Twitter. Muitos usuários elogiaram a determinação da jornalista e pediram que a Band evite novos atrasos.
Erico Strond
outubro 5, 2025 AT 21:20Gente, que alívio ver a Becker de volta!!! 😊 A Band realmente precisava resolver esse rolo rápido!!! Vamos torcer pra que não aconteça de novo!!! 👍